Por mim, eu acenderia vulcões com pontas de gelo. Por mim, bordaria penumbras nas galáxias. Por mim, inverteria o magnetismo dos mitos. Por mim, navegaria o infinito com fome de fins. Por mim, falaria chinês com dentes de pólvora. Por mim, aprenderia o agudo que estremece os cães dos mortos deuses e deusas. Seria, por mim, até terra para o adubo dos amores de ontem. Mas por ti, meu Deus, por ti, por tua pessoinha de pele de pêssego e kiwi..... Por ti, só por ti, nasceria a partir da morte de tudo o que ainda vai existir a partir do orgasmo dos faunos abandonados.