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Mostrando postagens de maio 16, 2013

NO OLHO CANTANTE DA ALMA COM OSSOS

Suspende o instante, leitor relevante, e de olho na frase encante rocinantes, muito embora lentos, tontos, arquejantes, deem medo entre pastos estafantes. Venham ventos, ventres. Que a seu campo encorpem sonhos inclementes, delírios ingentes, idéias heróicas, pesadelos nobres, no olho cantante da alma com ossos. Nua nos poços A mocidade.

ALMAS SOB CALCANHARES

Uma menina recebe um tiro como presente do Talebã como se fosse uma balinha refrescante de hortelã. O Talebã, com seus falos-canhões, fuma charutos-peles de mulheres e rasga, sorridente, o véu que cobre suas almas com seus calcanhares.

CONSTRUÇÃO DE SEMÂNTICAS

Agora, neste instante, Como apagar os traços? Viciado em um verbo que inda engatinha. Vai o verbo excedendo o espaço. A poesia? Nos fatos, os dentes, deformo-a. No claro, os escuros No sangue finjo. Hei de estancar-me sempre, Após chacoalharem meus mares. Busco explorar semânticas Para construir para alguém.