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Mostrando postagens de fevereiro 10, 2013

SECANDO SONS E SULCANDO SINS

Feri demais a alma em verso sôfrego, E fui sangrando mais, poetizando. Feri-a não, firo-a e sem fôlego É esse tom di(verso) me calando. Amo-a, alma de diversa idade, E enfio-lhe os dentes, furo veias, Mordo-lhe a complexidade, E entorto a luz que ateia. Vivo a ferir de escuros a poética, Hibernado em caverna impura, Onde Platão medrou nas mentes céticas. Adenso o ser pondo figuras De dentadas, frases fétidas, Na garganta que o poema acura.