(Não, não tenho livro de poemas...) Já lhe mencionei brevemente um dos mais conhecidos poetas, filho do sabão e do amoníaco, nascido em Bucatão, suicidando-se – padecendo de femeoidolatria, – enforcando-se com um poema - o primeiro seu, pontiagudo e longo. A sua vida não foi propriamente vida, pelo frio que continha de solidão. Na opinião de Gurilundo, teve o poeta o supremo “dom de exaltar o nada." Um dos mais conhecidos poetas, filho do sabão e do amoníaco, publicou o seu primeiro livro aos cinco anos, seis meses, um dia, meia hora, trinta e dois minutos e alguns milionésimos de segundo. Mais tarde, exila-se na Bonifácia, onde vende seu corpo para coroas; parte para Praia Enorme, e ali vive de «leite, tirado de prostitutas do pasto pink da noite»; frequenta cursos em Zonabuonapeste, traduz Mendigos Poetas que escreviam com a merda mais amarela que pegavam. Frequenta os meios intelectuais e pede esmola aos exilados bêbados casados com lésbicas indecisas e ricas. Regressa à Bucat...
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