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Mostrando postagens de abril 19, 2013

MANHÃ

Manhã de crianças  montadas nas árvores, Roubando ovos  dos ninhos e caindo Sem choro nos lábios,  imitando folhas Que descem,  espiralando ao vento, Enquanto o chão  gargalha amolecado.... Manhã de esperanças  alongadas nas aves, Apesar do rastro  do supersônico às janelas Cortando os lábios  de um deus esquecido, Que estapeia o avião  como a uma mosca... Mas não acerta  e mata uma aurora. Manhã de amores  se resolvendo, De mulheres  aceitando convites, De passeios nas ondas do céu, Onde um mar se desnudou há muito De querer ser mais do que é... Mas depois que chance sobra se viver pode ser e se não pode cobra