Meu ser tropeçou numa tristeza Risível em volta do ser. Neste instante. Ficou entre nós essa pícara ruína. Afinal, não é coisa que se esqueça. Pousei meu ser, o passo destruído. E caí a sorrir, de cabeça. Apenas depois de ter tropeçado, Caindo de cabeça frente a ti, Tentei eternizar o estar-feliz. Embora os fios de ódio A querer soltar um grito extinto Tramassem enforcar-te. E fico assim gordo sobre o passado, Fragmentado em sonante estatelar. Restando aqui, vendo-te o avesso, Tentando crer que irás voltar, Que posso levantar-me destas pedras A sorrir, mesmo de chorar.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA