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Mostrando postagens de outubro 21, 2013

GELO E CARVÃO

As guerras continuam.... Generais e Marechais gelatinosos Tomam vodka com Presidentes. Quantas cachoeiras acesas deliram por tua sede nada bélica e gótica? Que atires poemas líquidos sobre angústias em fogo e faças uma pomada que os cure. Aproveita tuas mãos tristes e fricciona no agudo calo interior dos que ferem. As guerras continuam, mas... Há fome, rios engolindo olhares, etc. etc. E se passares um unguento, uma droga em poucos versos, ou quem sabe em diversos sons fazer sua morada de revolta e fúria? Continuam em nós as bestas da guerra de dentro pra fora de fora pra dentro em vermelho-cinza absoluto e relativo, entre dois princípios de gelo e carvão.

MORREREI JÁ QUE VOCÊ QUER

Me falam que morrerei. Me vigiam sabendo disso. Que morrerei por vontade Em qualquer retrato. Falam de um mosquito. Que perdeu sangue e caiu. Pra que eu não perca o meu Quando a vontade vir. A morte nasceu numa espinha Que no meu rosto apontou. Era tão poesia minha  Quando do ventre eu saí. O oceano brame ao longe. Ele é feliz tempestuando Ouvindo o canto da terra, Eu sou morrente mas ando.