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Mostrando postagens de abril 2, 2013

CLOSE-UP'S

Na fímbria do horizonte, Nuas em eriçados de pérolas, Fazendo mesuras aos deuses Nomeados Close-ups da Mídia Elas estão ali, as musas Em vestidos efêmeros, Espelhos de cristal, Cobrando o preço aos sedentos Fausto observa, no céu-de-si, Depois de se enfastiar Do céu-dos-outros, Banhado na flor da dor Como aquele macaquinho Cuja mãe doía de água e peixes

DESORDEM UNIDA

Não deva! Não morda! Não minta!  Não viva! São vozes desde há muito.  Não! Não deixe de espetar a face das harpias! Deixe arroxearem pés dos que dizem: sentido! Faça...só descanse em desordem unida!

ENVELHECER O POEMA

Envelhecer o poema é como não sentir o sal da letra o açúcar da palavra e ter paciência com os cães sarnentos espedaçando o texto e as pombas sem migalhas nos braços da gramática sempre em carne viva....

MEUS ÚMEROS

Gastaste meus braços, Ene. Provaste meus úmeros. Guarda isso, que nem sempre vou estar aqui pra te ensinar. ..E eu amava tanto escrever-te a dor da ausência dos úmeros.