Quando o nariz do anseio em feromônios Sangrando o palco vem, sacro e pagão... Chega em asas que ao real devassa, ele, Disposto a sangrar de amor a ação... A canção se ouvindo assim qual ave, Por baixo de desejos inconfessáveis... Que não haja espelho, pouco se lhe dá, É forte e couraçado em sua imagem. O que ele entreabre - sua flor - nas pétalas acirra Enleios que eternizam a posse do corpo da angústia. O amor, assim, bate no espelho, selvagem; Depois, à mesa, educado, adoça voragens.
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