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Mostrando postagens de setembro 28, 2013

NEGO-ME

Limite. Este corpo. Este roubo. Uma alma Que poderia servir Para outro pouco.

DEPENDURADO

Lembro-me dos primeiros dias da (a)mor/dida Tu vinhas com raio de boca nas mãos Teus dentes eram onde eu me deitava lendo-te Vez em quando líamos barcos com árvores Tuas gengivas ofuscavam-me sem vínculo Apenas eu acorrentado aos incisivos da culpa Acho difícil andar com o amor dependurado no morder-do-tempo-invento-vômito-nada Só pelo falar me dou conta de ti Não existes se fecho o cérebro da língua

VIDA FINA E FLÁCIDA

Partiste, sem nem limpar os traços, nem ligaste a meus vastos pedaços. Partiste, a vida e o mar flácidos, e ácidas passeavam pasárgadas.

EUS D(EUS)

Há uma perda D(eus) É que há distrações Vendo não se vêem os Eus(D)