Se sei o que o poema é, da vida real sei nunca, não sei da poesia os pés, sou hábil em gavetas Se beijo o que o poema fala, pretensão de sapo em fábula, se digo que isto é isto, isto é cisto quisto isto Se quero definir totalitário, meu total caos se organiza, se quero ordem, viro vário, ovário, mioma, corda E com desatenta rima sambo onde não quero, sei juntar vigílias dormentes com orações ardentes
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA