Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto 5, 2015

SOU A SOBRA QUE DÓI NAS SOBRANCELHAS

Eu sou o sol que som... Sou a lua que luz... Sou o tapete no qual mosquei.. E o escrito? Tudo acabou? O que começou? Eu sou o carro. O cão de orelhas murchas Na frente dos bois. Depois. O pássaro sem noção de vento. Sou o poema que se perdeu dos olhos. Tudo foi em vão? Do. Da. O que começou? Sou o cavalo gerado por mãe-formiga. Sou o assunto que não se inicia. Sou o tema que ninguém glosa. Sou o oceano que imita a si mesmo. Para que servi, Tempo? Para o som de corpo que se perdeu? Sou o abraço sem braços. O beijo sem bocas. O braço reto da curva. A sombra sem origem. Para que existo? Se vivo do que morre na memória? Não sirvo à merda de um texto único. E sirvo também. Antes que me peçam Que eu exista como régua, compasso E transferi- DOR.