Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio 23, 2014

FRUTO E FLERTE ORELHA E OLHOS

De mente confusa, monto fusas contra dois inermes corpos. O sol tão quente só nos dopa em músicas. O calor é brabo abraço a fera abrupto. O suor é luto farto, som, fruto e flerte, orelha e olhos. A toalha é folha e a folha é bela embora a bula um olhar de bulha. Pego a caneta e risco a falha que me calha e vence.

VEM E VAI

Você vem, Você vai, Você vê, Você sai. Te olhar Dói de luz E é solar, Que faz jus Por amor De mais ir Que voltar Deste amor Que é luar Sobre um mar De cansaços

POEMA-CARNE

Cuspo dactilo-amargo eu de entre os dentes frágeis. Rútilos resíduos  ágeis de desejos bucais. A febre foi adquirida  por querer domar dela o poema-carne indócil.

ONDE O QUE QUEM OU QUAL

Só parti-me em mais eus Quando ao te ter desertaste Depois que o ser estacou No ralo azul do além-ser. Só me refiz quando fiz Do não-lugar o lugar Onde o espaço é falência E onde o tempo é por trás. Fui para longe e escrevi Um verso ausente mendaz E até agora não sei Onde o quê quem Ou qual mais.