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Mostrando postagens de setembro 19, 2014

SOU SER SOM CARNE

Sou som embora não sou enredo embora roto sou tempo de um espaço por esticar de amor na tua derme atemporal Ser pedra sempre dura conceito desfeito na cultura do maleável Sou vento embora desventre o ar com chagas adrede escolhidas no verso por esticar Ser pedra nunca mole frase imersa no por chegar daqui onde gero o amor dentro dos teus seios a forcejar nos mamilos do papel, lençol onde te crio espumas

HABITAR ENTRE OS DEDOS

Habitar entre os dedos dos teus pés ser de ouro embora a areia ser de prata embora as águas ser de fé embora o ceticismo ser por trilhar teus lábios como um sonho pedra de um outro universo onde reinemos com saliva alquímica Habitar entre os átomos explodir o desejo na pele estendida sucumbir ante o espelho de paixão rezar embora a ausência clame além de mim conquanto em ti se presencie com ar de fim o começo de tudo e nada

VISTO-ME NU

Visto-me do amor e te como e te bebo como uma canção sorvendo ouvidos Tiro-te a pele com a faca de meus beijos amacio-te a alma com macios gemidos teu cheiro sinto com os lábios e a febre de meu desejo Visto-me de amor e passeio em teus olhos como um pássaro achado nos penhascos do anseio Tiro-te o medo e me cedo aos teus dentes e me chupas o céu e me lambes o inferno como música infante e ficamos nus da própria nudez