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Mostrando postagens de julho 14, 2014

TUA CARNE DE INVISÍVEIS

No meu poema  te vestirás como chuva e mar e letras indeléveis. Aqui choves sobre mim todas as chuvas de jardim. As flores são livros na estante. Aqui teu maremoto me verte e me subverte o canto, o choque de tuas ondas  me massageia as pedras, e, em sumo balanço, tuas placas de orvalho  movem-me a madrugada do ser atônito, instante com mil falsidades. Meus peixes tuas correntes com luar invadem. M eu corpo  é verbal cardume. Sou um prego na tua carne de invisíveis.