Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro 6, 2015

FLUTUANTES

O sol sentido pelas frestas da janela. O prazer de dar bom-dia a torto e a direito. O prazer de sair sob o vento. De sentir as ondas de vida no espírito. De sentir as ondas de mar nos pés. De comer comida quente Junto ao velho livro sem capas. Passear com o cão. O tempo suando em lugar nenhum, Ficar sentado perseguindo o nada Com preguiças acumuladas, Como asinhas soltas de moscas anciãs Flutuantes. Trabalhar dobrado, estressar, No olhar amado permanecer Ou se reconstruir em seu sexo. Prazer até no desprazer De se prezar finito e continuar.

LÁ UMA CÁ OUTRO

Lá uma Cá outro Um trisca o Outro bisca Por fora Por dentro Paradoxos Concêntricos Lá uma Cá ó Embora Um só Sós, sem periscópios, Petiscam na esquina Os ossos dos copos A horas mortas E nascem e vivem e dormem Na página zero do livro urbano Chamado Inconsciência