O sol sentido pelas frestas da janela. O prazer de dar bom-dia a torto e a direito. O prazer de sair sob o vento. De sentir as ondas de vida no espírito. De sentir as ondas de mar nos pés. De comer comida quente Junto ao velho livro sem capas. Passear com o cão. O tempo suando em lugar nenhum, Ficar sentado perseguindo o nada Com preguiças acumuladas, Como asinhas soltas de moscas anciãs Flutuantes. Trabalhar dobrado, estressar, No olhar amado permanecer Ou se reconstruir em seu sexo. Prazer até no desprazer De se prezar finito e continuar.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA