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Mostrando postagens de julho 4, 2013

GORILAS FANHOS

Como se o passado Fosse um mudo fanho, O tempo nos segue Limpo após o banho. Foi-se a ditadura Rumo ao beleléu? Não, vive na esquina Com seu rabo em mel. Mil traíras vertem Bigs nas cuecas, Fazem novos ternos Com sangue e melecas. São os bons gorilas De um tempo revel, Fel em fotoshop, Se bobeamos, créu!

VIDA ÁVIDA

Tudo pelo som da cor dos olhos. Eu me doei. Doido. De pedra. Vieste. Doída. De perdas. Eu me dei. Sem volta. Cedo? Em ti dói. A ida. A volta. Não teres te doado Foi poda gratuita ou medo? Eu doendo, doído, um tempo. Dúvida. Tu, doida, endoidecendo. Ávida. Mas de tudo o som, ah, o som salva!

A VIDA ANDA

Feliz, fora, O corpo trinca, E, cacos dentro, A alma vinca. A garganta Atrita Com batatas Fritas. Um poeta é soterrado pelo poema derradeiro. Embora trema A fila bamba, E a morte gema, A vida anda.