Sou eu um dos que sonharam E subiu no banquete sobre a mesa Sou eu um caco de Diabo com Deus Sou eu quem envelhece os próprios átomos Sou eu quem se refaz de mortos cascalhos Sou eu quem faz sóis compactos no lápis Sou a órbita do papel escorrendo sangue Sou quem permanece e subjuga a sombra Sou quem se veste de noites em frases Sou quem assalta signos Quem se elabora as asas do fim Quem cospe na dor atávica Sou um eu fugindo dum mim
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA