Nas periferias, distâncias se tornam indiferença. Tenho de ser águia? De fazer Ioga? Não quero ser lágrima ou catarro do mendigo em fogo ou do menino peneira de balas. Quero lhes dar as palavras que costuro em minh'água e ego em brisa e brasa. Talvez versos meus matem a sede da lua baça.
Irreprimíveis, às vezes, as águas agitam-nos. Mal levantamos as mãos, afogam-nos nas árvores. Não podemos nos conter e o líquido vida domina. Intermináveis braços criamos para nadar e sobreviver.
Voices, vozes, por vezes, Sometimes, mil Instrumentos ocos, Sussurros na área de trabalho Comovendo virtus Com lábios de vidro e pó, Vozes mergulhadas Na fome do nada Emudecem maçãs E cartas de dor