Imóvel observo e salivo de mãos redigindo melosas pois ela acordou imóvel em cima da laje de bandas macias sobre a bandeja de onde salta uma gota ardente no suor salso de salamar O desejo móvel do poeta sempre foi buscar o som da luz mas não a esperava em cima da laje ensurdecendo olhos incandescentes e penetrando nos poros da visão Vejo os raios sobre suas espáduas, o suor deslizante em seus vales sua sensualidade ao vento do pensar e já são dois: o vento e o sol a desfrutar o frescor das ilhas Ela se vira e sua planície aprazível, solicitando exploração, recebe dos jardins próximos inveja a toda flor e seus mamilos cerejas pra ponta do sol atentam nuvens sonsas, qual um violar de pintura sobre tela (HÁ FALTA DE PROTEÇÃO AOS OLHOS)
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA