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Mostrando postagens de junho 17, 2014

FALTA DE PROTEÇÃO AOS DA LAJE

Imóvel observo e salivo de mãos redigindo melosas pois ela acordou imóvel em cima da laje de bandas macias sobre a bandeja de onde salta uma gota ardente no suor salso de salamar O desejo móvel do poeta sempre foi buscar o som da luz mas não a esperava em cima da laje ensurdecendo olhos incandescentes e penetrando nos poros da visão Vejo os raios sobre suas espáduas, o suor deslizante em seus vales sua sensualidade ao vento do pensar e já são dois: o vento e o sol a desfrutar o frescor das ilhas Ela se vira e sua planície aprazível, solicitando exploração, recebe  dos jardins próximos inveja a toda flor e seus mamilos cerejas pra ponta do sol atentam nuvens sonsas, qual um  violar de pintura sobre tela (HÁ FALTA DE PROTEÇÃO AOS OLHOS)