Até o colégio um caminho inóspito. Havia crocodilos. Conhecia a sombra de um. Olhava pra trás não tinha ninguém. Olhava pra frente ninguém também. O jacaré de papo amarelo então saía. E ficávamos a papear sobre pernas grossas. No caminho, passavam pernas de todo tipo. Vez ou outra, uma fêmea apertada no mato. Ouvíamos o esguicho sem cano típico. Eu, excitado, pedia um tempo ao jacaré. Era um tempo de eu ser gênio sem lâmpada.
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