Um navio. Entro. Vejo o mar ao longe e perto. Sujo de óleo e homens. Dentro, uma piscina. Gente gorda, gente fina. Foi dia de visita. Saio. O navio sonha. Não, navios não sonham. Eu sonhei que era comandante. Que cantava aos tripulantes. Aos visitantes. Aos pagantes. Sai. Fiquei só com a praia. Nem moedas para um sorvete. Passam banhistas. Tento esquecer o navio. O navio tenta me esquecer?
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