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Mostrando postagens de novembro 6, 2017

CLAMOR TAMBORILANTE

Alimentam o poder deste tempo Ambições-metralhadoras Derrubando a pomba desnuda No beiral do Livro. O sangue traçando na vidraça Das mentes uma suástica esquecida. Não ouvem o clamor Pedindo o encontro Tamborilante do deus desconhecido.

À BEIRA

À beira do verbo fica, Isolado e lúcido, e depois criando com o semibreve corpo  uma música no corpo do papel À beira do verbo é solo escorregadio onde navega o papel, se distrai e sofre sua queda final, sendo levado seu farol num remoinho de linguagem, pra sempre pra sempre pra se.... talvez pra... talvez...t..

NÍVEL DE PoeSiA (PSA) NORMAL

A noite, encoberta de almas vomitando luas, Navega por oceanos de sonos e vigílias. A noite não é tão poética às vezes, E assassina Morfeu nos olhos. A noite boceja enquanto mira o exame, Que marca nível de P -oe- S -i- A normal Nos homens e  acha demasiado normal. Condenado às linhas mais um pouco.