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LUZES DOIDAS DENTRO (à esposa)

Em teu jeito, Céu de Neve, Deixo imberbes ramalhetes De meu poema de verbo atlético Surge o barco de pau-brasil e afeto   Em meu oceano de coisas pra te dizer Há águas de lirismo e espumas de dor Por tua lua, esposa, faço poemas de peles de lobo Sei, por minhas falhas de pedra, que pequei Bato nas pedras com lençóis de mel e luz Bato nas pedras com semínimas de astros Por você quero ter poemas aos mil E significar e ressignificar-me Recheado de neve cada verso perfura maçãs E claras ânsias tenho entre teus braços Tens olhares a que dou sentidos metafísicos E nos quais me banho de luzes doidas dentro