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Mostrando postagens de fevereiro 26, 2013

FÍSICA QUÂNTICA NO CHOPP

Ponteiros de passarógio manco. Se veio em pedaços, Como evitar a morte  Dos pedaços de vida pelo caminho? Um cão chamado esperança boceja. Saliva o tempo com espaços circulares. Os seios da lua batem no chopp escuro da noite. Não há versos para um sentir além. Para um sentir quântico a espera Está viva e morta ao mesmo tempo. Como este grão mínimo no chopp.

ALMA SUÁSTICA

O número de mártires. Poemas-cárceres. O polímero no poder de plástico? O encosto dos mortos. Volto ao básico gosto? O úmero de tortas gazas na faixa. Os judeus sofridos da guerra têm muito a ver porém com tua alma suástica. Pior que o anti é o pró. E Gaza berra. Amériqu/Eretz  Soterra dignidades. O jornal não diz o número Exato de guerras necessárias Ao bom lucro de Amériqu/Eretz Nem o exato número De mártires e crianças Pintadas na fumaça do ódio De seu Primeiro Minestrel De b(arack)”. Tudo se repete, E o Jornal nunca abre A ferida como deve. As grandes nações têm sementes da Grande Alemanha: no Brasil, não se pode ter humor nas eleições: Policiais militares cumprem ordens de despejo pela Lei da Insensibilidade e Neutralidade do Mercado Para Todos principalmente para Todo Poder Que Dita as Leis Brancas Amarelas Vermelhas de Ébano de Arco Íris: o primeiro que teve propriedade privada na Pré-História cercou seu terreno e se acreditou deus e todos acreditaram porque re...

A LUZ NA ALMA DÓI CARNE

Lá vem você me acordando. Olha que meu bafo é irado. Saiba que, desenquadrando, Vou me enrolando, quadrado. Mas sou quadrado ao contrário, Gosto do qu'inda não vi. Sofri todas as pedradas Que do meu rim extraí. Mas já era mesmo hora De acordar este sangue, Continuar, mesmo fora, Mesmo neste tempo exangue. Hei de armar bem os poemas, Ousar como nunca ousei. Refletirão os problemas, E a alma do povo-rei. Após, voltar a deitar-me? Após, de mim me esquecer? O tempo na alma dói carne. E arco a escurecer-me.

PERDULARIUS TOTEM

A sombra mergulha nos rostos Bailam os inebriados de desejo eleitoral pela sereia-poder agachada no urinol-urna Os dedos de Totem Perdularius dedilham suas almas E suas ambições voam como o suor quando evapora Conduzindo o embate das causas sem causa, Servem à mídia nossas entranhas E nos ensinam de novo a escravidão aos olhos E nos agrilhoam os neurônios por quatro anos