A janela da verdade muda sempre, a parede gira-gira de tonteira, não fica num só lugar a verdadeira janela que uma posição desmente. A janela da verdade muda a toda hora de lugar, e nos esquece; a gente quer olhá-la, ela nos mente, se a gente não a olha, enlouquece. Por pensar nessa janela que se altera, por nem sequer prever os seus sinais, me veio a palavra de Descartes quando pensou e não parou jamais.
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