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Mostrando postagens de novembro 7, 2013

LUA BAÇA LUA BAÇA

Agora, qual touromem na Guernica de dentro. Cego Aderaldo e Cervantes no livro rasgado. Ser uma guerra civil que nunca alguém viu. O Grande Sertão está no sofá, marcado de palitinhos. Deixei de lê-lo pela metade. Um mandacaru. Tudo é tão importante, lua baça! Roxana Com rugas belas ronronando nos olhos do retrato. Olhos roucos: querubins de óculos pretos. O dia foi salvo. Apesar da minha guerra civil. Se eu fosse um curupira esconderia livros nas árvores de Manoel de Barros. Mas sou apenas o que de repente entrou em curto-circuito quando leu Cioran. Os faróis têm uma quentura salgada e na pele finalizam sentidos. Na vida, as telas não param ou somente param em imagens sem saída. Gosto de pensar na incompletude mas dói o completo fingido. O sempre dói tanto apesar do seu reflexo de nuncas.