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Mostrando postagens de março 25, 2014

QUERO UM PAÍS

Quero um país-tiro, sem o povo de alvo, sem descuido à lousa da educação, sem torturas postas, sem tortas encostas, em que a vista aberta não veja em berlinda, nem ouse brecar as fotos infindas. Uma nação mais linda com adequadas ramagens, sem horizontes roubados, um país em que as gentes não sejam mais condenadas por politic'aparentes.

REEDITAM FINS E OS FIAM

O passo desajusta no espaço das avalanches. O passo no ex-passo não dá passo à frente . E logo nem palavras terão pegadas De memória entre tanto sangue nas ruas. No limite dos passos há escuros. Nas memórias deles rochas topadas. Por dentro do urbano a avaria das perdas. Por fora a fúria das pedras no ermo. Como salvar o ser de parco hausto? Talvez haja tempo para outra ilusão. Olhando a noite em holocausto. Recuperar vidas se é tarde? Reeditam raivas cáusticas As parcas. Só ao fim fiam.