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Mostrando postagens de setembro 12, 2013

AMOR VIVANT LOUCO DE PEDRA

Quando ele é capaz de humilhações. quando só de ego vive a se nutrir, e de ensolarar boas intenções finge ser insano e faz chorar de rir. Quando ele se faz ímpar sendo par, sujo aparentando honestidade, contraditório no emancipar a acorrentadas falsidades. Quando ele se faz um número primo com dois divisores diferentes até parece amor mas falta arrimo. E se em solo estranho enfarta e medra, Aí é a Paixão enlouquecendo Por Amor, "vivant" louco de pedra.

ME PROIBO DE FALAR SOBRE O AMOR

Me proíbo de falar sobre o amor. Pois quando escrevo A já vem o M bisbilhotando. E não posso em paz escrever a palavra. Na sequência o O barrigudão já vem babando. E pra azedar o caldo, vem agarrado com o R, Rasteiro e traidor, que quando aparece Ao final Rouba, rapa e arremete, rindo.

SOBRE O HÚMUS E O HOMEM

Sei que há coisas a aprender com os frutos que caem dos galhos que ou são comidos e geram desconfortos de ventre ou afugentam a fome a florescerem no hímen da vida o húmus do homem Sei que uns atos humanos quando caem na boca dos demais ficam "sub judice"

CASCA NOSSA

não posso me dizer o que te consome a dor que vejo pode ser impressão má depois que comi espaços em branco caibo na carne de teu pensar enquanto recheio a buscar sentidos depois que sorvi o melhor dos teus caracóis mas posso calar, isso eu posso, enquanto durar o romper da casca nossa

DÉSPOTA

Ser um déspota de palavras despossuídas para melhor as possuir após a vida

DIGO

digo de mim que tenho o dia. receio. digo de mim que tenho planos. esvazio. digo de mim que tenho fases. me exponho. digo de mim que armo máscaras. me escondo.