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Mostrando postagens de março 10, 2024

APUNHALAR O PUNHAL

apunhalar o punhal, acalmar o cenho, disparar o labio do eu, embora os perseguidores do sistema, fanáticos de conflito, porcos sem fábula de maçãs na moldura da boca, reviver o azul da relva, embora a pólvora do presente com sua explosão cinza, e brincar de soprar fagulhas de rebeliões no papel, osso doce

VENCER-SE

Reitero-me Pra tentar em redemoinhos E assim ressignificar-me Na Arte de novo e de novo, Como fauno à tarde sempre A seguir as obras possíveis, E vou ao fígado do mundo, Amargo, ao sabor doce Das ondas, Reitero-me e Corrijo-me entre as folhas amarelas Que caem no lago, no ego

ARAKEVE NUNCA MAIS

VERSÃO sexta-feira, 3 de março de 2017 ...ARAKA’AEVE NUNCA MAIS, inspirado em poema de Edgard Allan Poe - The Raven (O CORVO) e em Eros e Psiquê, de Fernando Pessoa ...Meia-noite? Não sei bem, era horário de verão. Folheava um livro raro, letra barroca e fininha. Meu corpo todo doído debruçava sobre a mesa. “Ouvi o som do interfone?” Estiquei-me. Dor na espinha. “Quem toca meu interfone?” Logo atiça a dor na espinha. Quem vem com seu nhenhenhém?”. Foi no início de setembro. Meu aniversário, eu lembro. Não paguei a luz. Velavam velas várias na cozinha. Esperava o sol, o dia. E a noite me tragava, A leitura me enjoava, só lembrava de Amelinha Ancorado no cais longo da memória...Amelinha !!! “Quem vem com o seu nhenhenhém?” A cortina na vidraça balançava, para horror Desta herdada arritmia que ao peito desavinha. Ouvi de novo o interfone por vagarosos segundos... “É cliente atrasada??? A fofura da vizinha? Como puxa meus lençóis! Ela é uma vizinha Bem versad