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Mostrando postagens de janeiro 13, 2014

PRA LAVAR ENTRE ALMAS

Plim Plim. Choro. Lavar toda a febre  entre as unhas. Esfregar em sabonete  o lirismo. Tirar os rastros  de salgadinhos. De cachorro-quente  deixado frio. Deitar no sofá rangente, molas  perfurando as costas. Pegar o copo  no chão  com o café gelado e ruim. Olhar a TV  com tela plana a pagar  ainda em treze prestações. Tantos tintos discursos na TV! Pensar na ração,  no imposto com sumo. E no consumo  ainda não imposto. Pronto: um creme  pra lavar entre almas: LIMPOIESIS. Sorriso.

DANÇANTE POEMA

A carne amolece o tempo onde o homem se esquece atrás de uma nódoa feliz pra descansar e sofrer em falso de antes da criação vem isso, toda uma história de vencer. O mar, vencido, espuma, bêbado, meu relâmpago de pensar recomeços. Sou maremoto de desesperanças. Sou como um azul de leveza branca.  Sou um poema que dança muito.

AO ÚTERO

O que virá depois? Depois de matarem o títere, O último clítoris, Em um desses países Onde os líderes choram, Veneram naturezas mortas. Talvez dê esperança e víveres. O imaginar o carrasco No reino ou república Sem pescoço.

DEFENDER A PROPRIEDADE DA COSTELA

Se tudo começou como um roubo se alguém cercou um terreno ou tomou veneno e foi cercado ou teve suas crenças atadas pelo poder sacralizado como defender o patrimônio a propriedade da costela o emprego dos dentes caninos em morder o íntimo e o fora sob o direito que interpela com rodelas políticas em seu prato?