Lava lava lavadeira da minha infância em reprise Lava lava lavadeira os cernes das minhas crises Lava lava lavadeira o fundo dos meus aclives Lava lava lavadeira o ser-sem que é corvo/cisne De tanto peso nas curvas dorme por um triz e tisne o triste Lava lava lavadeira meus pensamentos in/firmes Ao te ver curvando o sonho e quadris ao rés do rio Lavo lavo lavadeira minha virtude no crime De tontos desregramentos Lava lava lavadeira meu resto em tuas bacias Teus meios lava lava lavadeira nos teus céus Os meus infernos Lava lava lavadeira meus olhos minhas olheiras Pois se por fora eu rio por dentro solto o berreiro Por teu cheiro em peixe e água impossíveis
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA