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Mostrando postagens de março 12, 2017

ERVAS SEM LIRISMO

Vou falar-te então, metaforizando: A letra é um mamão que como babando. Minha alma obstou o ardor que tinha. Por outra, dependo de sumos de vinha. Meu sonho abriu-se todo em ceticismo. Florescem no escuro ervas sem lirismo. Fui no poemiatra que assim me falou : Sou um caso raro de ser sendo em soul. Quando à noite encolho, feito sombra em claro, todos os instintos  no papel disparam. E me surgem bolhas na derme do estar, e as ponho no poema pra desinflamar.