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Mostrando postagens de abril 23, 2015

SEQUER EXISTE

Quem há de doar Ao ser, quem arde Há de imensos fachos dar À sua ferocidade? Sem dó do ser ferido, Imerso em furna antiga! Sem dó do ser movente E seu barco á deriva! Quem há de Apagar-me o mito Para libertar-me disto Que em si sequer existe?

FODES LEDA

Em halo de anjo, Flora Enamora-se de Fauna, Tangendo cérebros. Disfarçando-te num cisne, Pegas o poema sem mérito E chamas ela, mofino. Leda, fluindo, vem, tão jovem, Nadando ao teu ser, de cismas Em fervura, onde chovem Poéticas na pica. E fodes Leda, embora mudem Várias rugas teu semblante E à cintura pneus chutem O escroto que dessangra.