Vejam o redemoinho. Outro amigo morreu entontecido nos olhos por uma beleza impiedosa. No ginásio sorríamos comentando sobre a aranha dela bisbilhotando o banheiro das meninas. Vejam o redemoinho que ela provoca quando pisa. Há um coelho correndo ao seu encontro. Estamos protegidos por um fauno de devoção. Seus olhos são cardumes de pura sensação. Há um destino de xadrez em torno da beleza dela. Há cartolas em todos os cantos. Fazem mágicas por seus buracos. Há chás todo tempo. Lenços no redemoinho. Então, talvez a gente deva atingi-la com pedras de auto-estima e constelações de brio.
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