Estão na rua. São os homens cinzas. Batem ovelhas em paredes. Sempre de olhos infames, Cartolas cinzas como seus bafos. Aproximam olhos e boca das calçadas. O dia está fedendo sempre em suas bocas. As vítimas rodam em volta dos tijolos. A cal entorta, provoca enjoos. Conversam os carrascos entre si. -Nem todas, como se lê, são... Há alguma rebeldia luminosa. Ironiza a lã no bigode do monge. Um dia, Joãozinho Trinta pôs brilho na boca da gárgula. Há carnaval ainda onde não sofriam. Há grãos de coragem no tremor.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA