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Mostrando postagens de maio 25, 2016

COMENDO A ÁGUA DO VENTO

Os que me viram delirando não acreditaram no verbo se incendiando, um mito cheio de gasolina interna. Disseram : ele aguenta. Sempre foi assim, as marcas de fogo na pele do ser não têm fim. Desconstruo pra servir o pós-nascimento, castelo arruinado de presenciar textos cruentos. Quero estabelecer esta fala, mas vós sabeis que não falo coisa com coisa, procuro o indizível. E aí o incêndio vem comendo esta água de vento, me infinitando de finitos, agulhas sem verdade.