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Mostrando postagens de outubro 4, 2017

APÓS PRÓSPERAS VESPAS

Após o sacrifício, No tempo que escal- Pela  um no outro: Ele e ela e o vício. Olhar estarrecido Ao que lhes entronca, O paradoxo incrível E a bronca. Nas máscaras vividas, Prósperas memórias Nas vésperas, sexo De cócoras. Pausas estiradas Hoje, vis, consomem O sonho em coma Dela e de seu homem.

PARADOXO DO TEMPO

Como em mim morrer, se estou nascendo? Como procurar, se nem me achei? No galho caído, mil dormentes Dão peso nos trilhos do que sei. Como me sentar, se nem cheguei? Como conceber, sem valimento? Como acordar, se adormeci? Como em mim ser bolo sem fermento? Como florescer da dor, cão-mito Que na alma inteira dá mijada? Como nestes pés fugir do tempo? Se é mais veloz quem fez a estrada? Como mais beber se a sede espaça? Viver - tecer a volta ao pé da escada?