Como em mim morrer, se estou nascendo? Como procurar, se nem me achei? No galho caído, mil dormentes Dão peso nos trilhos do que sei. Como me sentar, se nem cheguei? Como conceber, sem valimento? Como acordar, se adormeci? Como em mim ser bolo sem fermento? Como florescer da dor, cão-mito Que na alma inteira dá mijada? Como nestes pés fugir do tempo? Se é mais veloz quem fez a estrada? Como mais beber se a sede espaça? Viver - tecer a volta ao pé da escada?