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Mostrando postagens de junho 28, 2015

BALANÇO NAS NEBULOSAS

A música balança as nebulosas, brilhantes cabeleiras na noite, viajo na pele de varíola da lua. Não há bafos que não sejam de sonhos. Uma mariposa ronda a luz de casa. Há olhos em seu voo. A morte me espera, finjo que não a noto, ela fica nua para mim. Finjo que não a desejo. Um beijo. Moiras dividem um. Luas na nuca. Foto.

NAS ÁRVORES DE ONTEM

Quando cheguei em ti com um hino roubado a Dionísio, um raio roubado a Zeus, um perfume roubado a Vênus, estavas no enredo Com a ajuda das Musas criei para ti um tapete de poemas a que deitasses mansamente e sonhasses o que quisesses, esperei.... Conhecemo-nos de novo, Tu disseste, eu já fui tua, Tu disseste isso e eu teci com palavras nossa Igreja, pois, tinha fé no que me disseste por teu corpo e alma e além Olhei em teus olhos e me achei, eu estava lá, Lúcia, eu estava lá e o brilho de tuas retinas formaram lagos nos quais me atirei Cúmplices, em audácia, voamos nas aves de fogo da aurora, ao sabor dos ventos misteriosos do superior afeto, Sentamos nas árvores do amor até que de dentro brotassem nossas esperanças-flor para o Jardim do Tempo