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Mostrando postagens de novembro 8, 2014

A MENINA DE DREAD

O ventilador o olhar o som invólucro coral de poeira cupins deixam asas na madeira na cadeira uma marca no copo um compasso um celular o óbito da noite o bote do vereador que não dorme e desespera por uma vaga pra correligionária no sofá o suicida perto da ponte olha pros lados antes de pular por alguém que o empurre na hora certa a maçã que caiu no chão e o amor de duas moscas uma em cima da outra meladas ainda do pudim que a menina de dread fez e de novo o olhar sobre o campo onde agonizam milhares de cupins

ACIMA-DEBAIXO

Acima-debaixo do bicho-papão terror debaixo da cama me disse o avô espanhol o pai pernambucano me falava do papa-figo que traficava órgãos para pagar o aluguel uma prima fazia cortes no braço para se punir pelos desejos pela madeira correntes na memória de ir à igreja e ouvir que padre Igor só gostava auxiliares menor de doze terror acima da cama