Lembro da camiseta em tinta látex. O que quis com esse gesto? Um dos times era de camiseta vermelha. Peguei o látex e passei na camiseta branca. Ficou dura como armadura. Lembro de atravessar o vidro E a Idade Média E banhar de sangue o chão. Uma moça chorou por mim, Donzela negra no Schmidt, A carne talhada em rubis Queria apenas ultrapassar o vidro E seguir Mestre Rangel Simões Mago dos Livros Moventes A topadas no campinho da lira. Muitos não viram minha armadura. Mas Airinhos sabe, ele e seu pai, Sábio de Cuipaitaã, onde há Uma pitonisa ou vestal solar Naquele mendigo de ébano. Sua bengala não divide o Mar Vermelho Das indiferenças. Tudo mundo já disse isso. O tempo passa e ninguém muda. Lembro de adivinhar triângulos Debaixo das saias das moças. A tenda crescia sem cerimônia. E não havia dunas que escondessem Minhas vergonhas...vezes as esfreguei...