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DOENTE DE NORMAS

Deitado, eu estava  Curado, Fiquei de pé, Olhei o horário, Escovei os dentes. Vesti a roupa. Me perfumei. Saí correndo. Peguei o ônibus. Estava pesado. Pensei no serviço. Cheguei atrasado. Bati o cartão. Caiu a parede e o chefe  Descascados. Preenchi papéis. Seguindo normas. Cheguei ao fim do dia. Seguindo normas. Bati cartão, seguindo normas. Peguei o ônibus. Toda mulher que via  Se chamava Norma. Desci do ônibus. Doente de racionalismo. Deitei. Me curei de novo. Pude sorrir com toda a desrazão. E sentir com palavras choradas.