Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro 13, 2012

RUA A PONTO DO FIM

A minha rua está cheia de buracos. A minha rua se encolhe, desnuda. Até perante a cadela muda. O rosto da rua antes Era tão belo como o teu! Seu pescoço dobrava langue  as exangues esquinas. Agora não vê a hora de desligarem os aparelhos, na UTI.

ONDE CRIATURAS SIMPLES SEM DEUSES?

Deusa-Não-Deus se junta à brisa e delira. Gota a gota, a íris escorre nos telhados. Orvalho no soalho verde move giras. Deus-E-Deusa manhãs orvalhadas Nos cabelos das ondas do mar. Poetas, pégasos e unicórnios salivam Verdades em ruínas. A realidade puxa um cigarrinho na esquina. Onde haverá criaturas simples, desfumadas?

MULHER DE LIVRO

O teu olhar : canção, Oceano e som, Lança, balança Na pauta do infindo Metal o clarim das nebulosas Além do prefácio Onde olhos ouvem O corpo silencioso Da letra Envolvendo-me em tuas pernas