Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro 18, 2013

ENFERMA

Ela nada num jardim abstrato enquanto as ondas quebram, a mente sobre a carne das ilhas Espera o fim, a face inflada pelo verde, a alma encharcada de relampejar nas árvores Espera o recomeço, o pássaro livre, a lágrima rolando os lábios secos, o ar denso nos jornais embora

ACOSTUMOU-SE

No fincar as garras sobre noites acostumou-se ao escuro. Seus olhos e seus pelos nunca mais foram os mesmos. Quando tocam em seus cabelos, há estrelas e buracos negros. Mas um rio de esperança  sempre flui...

PLASMAR A SÓS

Numa mania rebelde, Prefere agitar no vazio Um esquecido oceano Plantado nos corais. Tempestuar única voz: - Plasmar a sós.