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Mostrando postagens de janeiro 25, 2015

SOBRE SEMÂNTICA

Um dia, Cervantes, Falando, perdeu a semântica. Nesse dia, ficou em casa, Mexendo na infância de Beatriz. Pensou no inferno do seu limbo. Sua comunidade era no Paraíso. E inventou um R A P lendo o álbum de família .

SURGIMENTO

Um bêbado surgiu arrependido No toque de uma lembrança. Uma cicatriz em cada molécula sua. Cheirava o pó que vem no vento. Pó das narinas de um sol fervente. Uma gárgula fechava os olhos Pra não ver tanta dor num rosto. Só uma estátua apaixonada Vibrava. Destino dela: ouvir. Um bar. Um blues ao clarinete. Perto da praça onde estava. Ritmos da rua com becos na ilharga. Um poeta declama Funeral Blues. Insiste em se perder na memória. Aos ossos suculentos de poemas de W. H. Um bêbado poeta se ouve.