Quando conversaram, Não notaram o rumo Da amizade aprisionante E fizeram dela bomba errante. Quando a amizade cresceu, Entreabrindo a flor excelsa, Um cachorro viram na rua E imergiram-no, cúmplices, Num caos de gasolina. Assim, o teor explosivo de uma amizade entre vermes. O cachorro era um homem?
Rios plenos e escuros de tragédias e lixos abrem os ouvidos às árvores oblíquas de deuses mortos, antigos. Inadmissíveis teses jorram ausências de vida. José procura a filha, entre cotonetes com algas, nos ouvidos do deus que sobrou na ressaca da última guerra urbana.
Fui ao Bar do Bango, comprei pão e pato. Quando acordei, era um sonho! Saco! Fui ao Bar do Bengo, comprei pato e pão. Outro sonho. Acordo e estou eu doidão. Durmo nesta cidade, onde o Bar do Bango é torto, pertinho do Bar do Bengo, e um sonho é dentro do outro.
Ardor e dor! Sentir assim: Flor de papel Num não-jardim! Oh, escutá-la! Oh, seu latim! Mágico tom! Dói-me o flautim! Oh, rodeá-la! Gume em meu traço! Oh, sempre ansiá-la! Flor do Parnaso! Oh, Língua, Vida! Se orgasmo em Ih, Me fala um Ah E me diz sim!
A árvore, em verde primaveril, compartilha sons primevos de seiva e raiz e folhas com outras árvores, enquanto a fábula dos homens prossegue cheia de ardis e rábulas
Os músculos doem do amor que espreguiça. O ser que sem absolutos teima em fingir a estrada não liga ao tempo morno. Os músculos de meu existir só faz supino com nuvem.