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Mostrando postagens de novembro 12, 2012

ZECA

Movem-no, modelo urbano. Ante o novo Sinédrio E suas guilhotinas, Zeca passa frio e não nota que Azeda sua marmita em zinabre Enquanto dá seu obrigatório voto. Não entende o Poder. Não entende o bulício. Mas ele sente as marteladas na flor. No jornal que esfrega, Há sorridentes homens De bundas cinzentas.

O TEMPO A VIDA E O MOTOR

Eu não sei se tenho isto a que chamam paz de rei; não é bom reino tranquilo, isto eu sei...tá bom, não sei. A paz é pra vida de um que muito de si já deu; já muito ralou nas pedras, caracóis-medos sofreu. A paz na alma é que arde, não dá jeito no morrer a posse do Mestrecard. O tempo faz reverter? Não conserta, só enferruja O motor que move o ser...