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Mostrando postagens de setembro 27, 2013

PROFESSOR RANGEL SIMÕES

Um sábio professor. Descendia de árvores. Aprendi muito. Enquanto me desolhava Olhando o fluxo de sua seiva. Tropecei bastante em suas raízes. Hoje, minha alma é um pouco verde.

DONA CERTEZINHA

Desde sempre,  quebrei dedos apontados em meio a certezas sem propósito, irmãozinhos com penas de morte. Cheguei em mim logo após a véspera, enfrentei meus conceitos e verdades e amarrei Dona Certezinha  com a palavra...qual?

LAMA NO FÍGADO

Com coisinhas simples O acaso borda esta poesia. Um canto de pássaro, uma folha outoniça, uma ave-maria num canto espalhada, um sonho amarrado de esperança antiga, um sorriso curto em velha canção, uma dança solta na memória leve, um abraço velho ao pé da infância, um canário belga desenhado em livro, um violão quebrado, um nome pausado, um chopp entornado, uma dor no cenho de arrogância e rede e um sol que abriu quando me falaram que morreu um mar de lama no fígado.

CEGO

Estou. Sou não-sim. Há uma grande sede. Três comprimidos de sol. Há árvores por dentro. A alma: uma floresta indevassável. Pedi vinho aos gritos. Ninguém trouxe. Fiquei cego por enxergar a pele de deus.