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Mostrando postagens de agosto 25, 2014

ÁRVORE-SER

O pisar além da soleira descreve corpos e almas o ser branco relê o dia o ser preto é de angústias por dormirem na onda do mar suas memórias de águas-vivas lavam as canecas na água da chuva Fica isolado o adolescente que pede para ser Árvore-Ser aceso de músicas

NA PAREDE ENCOSTO

encosto ouvidos na parede às mulheres mortas elas arfam cansadas regras as matam todos os dias e os barcos a vela sumiram todos os monstros marinhos converteram as algas subindo pelas paredes

NÃO ME PERCO DE VISTA

tento deitar aqui nesta cidade gráfica aguardando o grifo há barulhos diversos nesta cidade inerme alopécia nela lixo tento disfarçar o anseio nesta aguardando outros que me digam certo o caminho incerto não me perco de vista enquanto o vento se espedaça no tempo que o afoga