Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro 29, 2012

FURÚNCULO NO TEMPO

Sinto que este tempo zomba. Zomba d'eu que sou patético. Zomba de mim mal soando. Parou aqui o poético. A faca suspensa no ar. A colher quase no pólen.. Este segundo parou. Parou mas não quer o solo. Zomba d'eu este segundo. Como posso além chegar? Como posso lá beijar Se cá resto, infecundo? De tanto para o tempo O poema tem furúnculo.

ONDE DONA CHEIRA

O olhar é sema ou meio De amar não sendo e estando. Ela me ama. Pausa. Vou tentar saber a causa. Ela me ama. Ela me odeia. Manterei o estilema? Ela me odeia se estrilo. Ela me ama. E me enfronha. Vou tentar na aldeia o poema. Ela me ama. Ela me odeia. Vou mas sei que. Ela me ata. Ela me ama. Então venho. Minha alma está a prêmio. Ela me ama. Ela me odeia. Temo. Não posso mudar de tema? Ela me odeia. Cena. Ela me ama. Sirena. Sem tempo presse problema. Ela me ama. Ela me odeia. Tem lábios de Iracema. Sua carne é alma e ceia. Ela me ama. Céus! Paradoxo e emblema. Ela me odeia. Revel. Sua atitude de ursa : Ela me prepara o mel. Ela me ama. Entendeu? Arrulha-me como pomba? Ela me ama. Ela me odeia. A raça dela é falena. Sua pele é lisa e crespa, Seus cabelos brancos pretos, Tem seiões que são peitinhos, É bem seca e redondinha, Branca amarela e pretinha, Pura raça e misturinha, Bebe chopinho, sorve aguinha, Tem a face em dieta E tem a face gord